A leitura da íris pode em breve substituir as impressões digitais. Funcionários do FBI afirmam que digitaram os olhos de 460 mil pessoas em um programa piloto. A tecnologia possui mais de 25 anos, mas só está se popularizando nos últimos anos.

“É uma biométrica poderosa. Ela é rápida para processar, tem poder discriminatório e permanência razoável”, explica Patrick Grother, um cientista da computação no Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia em Gaithersburg, nos Estados Unidos, que desenvolve um sistema de escaneamento de íris.

O programa piloto do FBI está sendo implantado na Califórnia, no Texas e no Missuri. De acordo com Stephen Fischer, porta-voz da agência, o próximo passo é a coleta de íris a partir de fotografias de olhos. No Iraque, os solados têm usado a tecnologia para identificar civis iraquianos que estejam autorizados a trabalhar dentro de instalações militares americanas.