O ENIAC foi o primeiro computador a válvulas criado (1946-1952). Possuia 2 mil válvulas, pesava 12 toneladas, ocupando um andar inteiro de um prédio comercial. Funcionava, em média, 5 minutos. As válvulas que queimavam, tinham que ser trocadas.
Computadores foram construídos em linha comercial, a partir de 1964. A IBM e outras empresas lançavam computadores de grande porte, chamados de Mainframe. Somente as grandes empresas podiam arcar com este investimento.
Por volta de 1972 … 1980, várias empresas, começaram a comercializar os micros computadores de 8 bits, dentre eles: o Apple, o IBM, o Quartzil QI 800 / 900,  o Prológica CP 200 / 300 / 400 / 500, o Cobra 300 / 305, o Edisa, o SISCO, etc. Estes computadores tinham processadores que trabalhavam com 32 Kbytes de memória, unidades de Disquetes de 8″, com 128 Kbytes de área de armazenamento.
Estas unidades de disquetes evoluiram para 256 Kbytes de memória de armazenamento, dupla face e dupla densidade de gravação, chegando então a 512 Kbytes de memória. Os micros computadores já poderiam armazenar até 2.048 Kbytes ( 04 unidades de disquetes 5,1/4″ e o 8 ” ) .
Com exceção dos micros-computadores Cobra, que utilizavam sistema operacional desenvolvido pela própria empresa (SOM – Sistema Operacional para Micros ), os demais utilizavam o sistema operacional CPM, desenvolvido pela Apple.
As linguagens de desenvolvimento mais utilizadas, nesta época, eram o COBOL, o FORTRAN, o PL I e o PL II, o PASCAL, o ASSEMBLER e o C.
Surgiram,então, os chamados mini-computadores, computadores multi-usuários, com capacidade de memória superior a 32 Kbytes e que já utilizavam unidades de disco de 10, 20 e até 96 Mbytes de área de armazenamento. Estas unidades utilizavam discos panelas de 20 “, algumas fixas ( até 8 discos ) e uma removível totalizando 96 Mbytes ( 80 Mbytes no disco fixo + 16 Mbytes no disco removível ).
O disco removível de 16 Mbytes era utilizado como forma de back-up. A outra forma de back-up disponível na época eram as unidades de fita magnética, cujo custo aproximado era por volta de US$ 10.000.
Discos “panela” de 16 Mbytes, utilizado para back-up, custavam aproximadamente US$ 120.
As impressoras de linha foram as mais adquiridas por empresas que utilizavam grande volume de impressão de relatórios. Sua capacidade de impressão começava com 300 lpm ( linhas por minuto ) e chegavam a 1.500 lpm, dependendo do fabricante e do modelo da impressora.
A evolução dos micros-computadores de 8 bits foi percebida quando os primeiros HDs ( Winchester ) foram incorporados com capacidade de 5 a 10 Mbytes. As impressoras matriciais eram as mais utilizadas.
Os sistemas operacionais dos chamados mini-computadores foram desenvolvidos, principalmente, pelos seus próprios fabricantes: A Edisa desenvolveu o EDIX  e a  SID desenvolveu o SIDIX, todos estes baseados no XENIX, desenvolvido pela IBM. A Cobra desenvolveu o SOD ( Sistema Operacioanal para Discos ) e a SISCO desenvolveu o BIS-COBOL.
A evolução do XENIX, contando com a participação da AT&T, foi considerado na época como padrão de sistema operacional para computadores multi-usuários. A AT&T, cuja atividade principal era telecomunicações e não podendo comercializar tal produto, cedeu os fontes do projeto a Universidades Americanas para pesquisas e evoluções. Este projeto foi alterado, melhorado e depois comercializado pela SCO com o nome de UNIX.
Existiam, então, dois sistemas operacionais para micro-computadores de 8 bits ( mono-usuário ): O CPM e o DOS. E para multi-usuários o XENIX e o UNIX.
No início dos anos 80, a IBM lançou comercialmente o primeiro computador pessoal: O PC ( Personal Computer ), equipamento de 16 bits, utilizando o sistema operacional DOS, projeto este desenvolvido pela Microsoft ( contratada pela IBM ). O sistema operacional DOS só poderia ser comercializado para máquinas IBM.
A Apple lançou também o seu micro pessoal de 16 bits, o Machintoch, já utilizando vídeo padrão VGA, mouse, etc.
A Microsoft, com direito aos programas fontes do DOS, criou o MS-DOS, podendo ser executado em qualquer equipamento 16 bits. Versões do MS-DOS começaram a circular em todo o mundo.
A versão mais difundida no Brasil do MS-DOS da Microsoft foi a 2.00. Sua release principal foi a 2.66. A versão 3.00 e a 4.00 não foram bem aceitas entre nós brasileiros.
Outras linguagens para desenvolvimento de aplicações foram criadas em equipamentos de 16 bites: O DBASE II / III, o MUMPS, o PIC. Saíram do mercado linguagens como o PL I e o PL II,
O MUMPS e o PIC eram ao mesmo tempo sistema operacional do computador e linguagem de desenvolvimento, mas não foram bem aceitos. Continuava ainda o MS-DOS como sistema operacional e o COBOL, o FORTRAN, o PASCAL, o ASSEMBLER e o C, como linguagens de desenvolvimento de sistemas.
O PC XT alcançou em 1990 a capacidade de 640 Kbytes de memória, HD de 32 Mbytes, unidade de disquete de 51/4″ de 1,2 Mbytes.
Surgia também o Windows 1.00, utilizando vídeo padrão EGA / VGA. O Windows 1.00 foi rapidamente substituído pela versão 2.00, muito mais interativa e com recursos de som e imagem não disponíveis na versão anterior.
Novos dispositivos de back-up foram criados: Fita streamer, fita DAT, zip drive, etc. Utilizava-se também softwares para compactação de dados: ARJ, ZIP, entre outros. Já era possível compactar dados antes de gravá-los nos dispositivos para back-up.
Difundia também o UNIX, sistema operacional multi-usuário, comercializado pela SCO, substituindo o XENIX. Equipamentos PC-286 já poderiam utilizar este sistema operacional.
O desenvolvimento de softwares para gerenciamento de redes ( Novell / Lantastic, etc) , utilizando o sistema opeacional MS-DOS, foi ponto marcante no final dos anos 80.
A versão 5.00 do MS-DOS trazia novidades como instalação automática, configuração automática do Config.sys e do Autoexec.bat, compactação do HD ( felizmente pouco utilizado ), dentre outras.
O CLIPER, evolução do DBASE III, foi lançado e logo amplamente utilizado. Aliava uma linguagem de desenvolvimento rápida e simples ao fácil gerenciamento do seu banco de dados.
A barreira dos 640 Kbytes de memória foi parcialmente quebrada com o MS-DOS 5.00. A Microsoft criou a chamada memória extendida e/ou expandida para utilizar endereçamentos de memória acima dos 640 Kbytes.
O Windows 3.00 da Microsoft foi lançado no início dos anos 90. Gerenciava com maior facilidade a memória acima dos 640 Kbytes. Os fabricantes de periféricos como mouse, impressoras, scaners, etc, podiam preparar seu hardware e integrá-los ao Windows com maior facilidade ( Drives, instaladores, etc. ).
No início dos anos 90, o NoteBook, computador portátil, começou a ganhar espaço, sendo cada vez mais utilizado pelos empresários de todo o mundo.
A versão 6.00 do MS/DOS, muito bem aceita, foi substituída rapidamente pela versão 6.22, corrigindo alguns bugs da versão 6.00.
A versão para rede do Windows ( 3.11 ) foi lançada logo a seguir. Empresas que desenvolviam softwares para administração de rede de micro-computadores começaram a se preocupar.
As unidades de disquetes de 5,1/4″ foram substituídas pela de 3,1/2″, com 1,44 Mbytes de capacidade de armazenamento.
Impressoras jato de tinta e laser entravam no mercado de hardware possibilitando uma impressão gráfica compatível com este nosso software. O Scaner foi criado. Fotos e documentos passaram a ser filmados por ele e armazenados no computador.
A unidade de CD, que armazenava até 700 Mbytes, foi lançada completando o Kit multi-mídia ( Som / Imagem e CD ).
Novos modelos de computadores foram criados e evoluíram de forma muito rápida, mudando de modelos: PC 386 SX, PC 386 DX, PC 486 DX II 66, DX IV 100.
A Internet ( Rede Mundial de Computadores ), criada no início dos anos 90, é mais um marco na história da informática.
Em 1995 a Microsoft lança mundialmente, no mesmo dia,  o Windows 95, muito mais interativo e funcional. Sua instalação era bem mais simples e suportava equipamentos com capacidade ainda não possíveis de serem comercializadas na época. Sua grande novidade foi a conexão Plug and Play ( periféricos eram reconhecidos e instalados automaticamente pelo Windows 95 ). Acabava efetivamente a limitação de 640 Kbytes de memória. Suportava HDs com capacidade superior a 540 Mbytes, sendo uma grande evolução em termos de sistema operacional.
A Intel lança no mercado mundial o Pentium I, com HD de capacidade superior a 1 Gbytes. O Pentium II veio logo em seguida, trazendo com ele capacidade de memória bem superior.
Em 1998, a Microsoft lança o Windows 98, muito mais interativo e amigável, aprimorando os recursos de multi-mídia, gerenciamento de rede, etc. O Windows NT ganhava seu espaço como servidor de uma rede de computadores.
Criou-se um novo conceito de desenvolvimento de aplicações: Orientação a Classes e Objetos, orientação a Eventos, desenvolvimento Client/Server, banco de dados relacional, etc.
Novas linguagens de desenvolvimento surgiram para atender a estes novos conceitos : Visual Basic, Delphi, Visual Windows, Power Bilder, dentre outras.
Softwares de gerenciamento de Banco de Dados como o Oracle, o SQL Server, o Sybase, o Informix, dentre outros eram cada vez mais procurados.
Em 2000 foi lançado o Pentium III, com processadores mais rápidos e maior capacidade de memória RAM, aliados a sua nova CPU ( Unidade Central de Processamento – Placa mãe ) e à arquitetura mais moderna, incorporando a maioria das placas anteriormente Off Board, tais como, placas de som, placas de vídeo, placas de rede, etc.
Outra grande novidade trazida com o Pentium III foi a porta USB ( Barramento Serial Universal ). Periféricos fabricados com esta tecnologia podem se conectar ao computador, sem a necessidade de se utilizar as portas convencionais( portas seriais : com1 e com2 – portas paralelas: lpt1 e lpt2 ).
A unidade de DVD ( somente para leitura ) foi lançada em 2001. Sua capacidade de armazenamento de 4 Gbytes / 8 Gbytes, surpreendeu a todos. Surgia também o Gravador de CD.  Unidades de back-up como Zip-drive, fita streamer e fita DAT estavam com seus dias contados.
Em 2000 a Microsoft lançava o Windows Millenium como sucessor do Windows 98 e o Windows 2000 como sucessor do Windows NT.
Uma nova versão do UNIX volta com força total. O LINUX, patrocinado por várias empresas mundiais, ganha força e derruba, entre aspas, o monopólio da Microsoft. Como provedor de Internet e como servidor de rede de computadores, o LINUX conquistou o seu espaço.
Em 2001 a Microsoft lançava o Windows XP, bem mais estável que os seus antecessores e seguindo a arquitetura NT.
A Intel lança o Pentium IV em 2002. Mais uma vez os processadores ficam bem mais rápidos. A capacidade de memória RAM supera a 1 Gbytes. Uma nova unidade é criada: O Combo – Unidade de DVD ( leitura ) e CD ( leitura e gravação ) em um mesmo equipamento.
Em 2003 a Microsoft lança o Windows 2003.
Em 2004 é a vez das máquinas de fotografias digitais e das impressoras multi-funcionais ( impressora, scaner, copiadora e até fax em um mesmo equipamento ). Alguns dispositivos como mouse, teclado, placas de rede, abandonam o fio.
A unidade de gravação de DVD lançada em 2005 , conquista seu espaço. Possui capacidade de gravação de até 8 Gbytes. Esta unidade lê e grava todos os tipos de mídias de CD e DVD disponíveis no mercado. Os CDs e DVDs de 3 “, para gravação e reprodução, já foram mais procurados em 2007.
Outros dispositivos estão competindo para se tornar o novo padrão mundial: o HD-DVD e o Blu_Ray. Veja maiores detalhes no capitulo sobre Segurança.
Outros dispositivos de armazenamento de dados foram criados, simplificando ainda mais a troca de informações entre computadores. O mais difundido, em 2008, foram o Pen Drive e os Cartões de Memória, com capacidade de armazenamento de até 16 Gbybes.
O SSD (disco de estado sólido, em português) estão se tornando componentes fundamental para quem deseja maior tamanho de armazenamento e rapidez no computador. A tecnologia, cotada para substituir os HDs, usa material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transitores.
A Internet, rede mundial de Informação, começou a ganhar força por volta de 1996. Nesta época a sua velocidade seguia a de uma linha telefônica, aproximadamente 16 KB/Seg. Linhas de comunicação dedicadas, como a SDN faziam a transmissão de dados a 56 KB/Seg.
Com a criação de Servidores de Internet, por linha telefônica, por rádio ou por cabo, rapidamente esta velocidade começou a aumentar, passando para até 128 KB/Seg. Esta taxa de transferência de significa você contratar um Servidor de Internet de 1 Mbytes. Em várias capitais e grandes cidades do Brasil a contratação de 8 Mbytes é bem tranquila.
As placas de rede começaram com uma velocidade de 10 Mbps ( Mega bites por segundo ). As conexões de rede, de um computador para o outro, era realizado com um conector em forma de um T. Um cabo era conectado de um lado e um outro cabo se encarregava de conectar a outra máquina e assim por diante.
Depois veio o HUB. Cada placa de rede era conectada diretamente ao HUB. Este se encarregava de distribuir as conexões. Esta forma é muito mais eficiente, pois se um cabo da rede estivesse com problema ou desconectado, não iria prejudicar a rede inteira.
O “Switch” veio logo após. Com uma arquitetura mais eficiente. Conseguiu uma melhoria de performance na rede bem mais satisfatória.
Hoje as configurações mais utilizadas são :
Placa de Rede convencional : 100 Mbps
Placa de Rede sem fio : 54 Mbps / 108 Mbps / 300 Mbps
Placa de Rede de última geração ( com fio ) : 1000 Mbps
Segue abaixo a tabela de conversão das medidas utilizadas na informática :
8 bits 1 byte ( 1 caracter )
1 Kilobyte 1024 bytes
1 Megabytes 1000 Kbytes
1 Gigabytes 1000 Mbytes
1 Terabytes 1000 Gbytes
Mbps: Mega bits por segundo

2126
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